Enquanto cigarro e álcool matam indiscriminadamente mais do
que qualquer outro tipo de substância, a maconha é classificada como
"droga" e como coisa de marginal "de calça larga". E
cuidado! Se você ver alguém usando a marca 4:20 na rua -> corra! Pode ser
que seja um assassino, traficante, marginal, ladrão, vagabundo...
Tisc tisc
tisc...
Não dá pra
acreditar que em pleno século 21 ainda existam pessoas tão desinformadas, que
ainda pensem desse jeito. Esse tipo de ignorânica me fere!
O problema é a
violência, certo? Enganam-se os que pensam que a violência vem da maconha. Alguém
aí já conheceu um maconheiro violento? Se foi, é porque não era só maconha que
ele usava – tinha – no mínimo alcool junto.
A violência vem do tráfego e o tráfego
só não acaba porque a legalização é desinteressante
aos grandes financiadores do mesmo. E quando eu digo grandes, pense em grandes
financiadores, corporações, sistemas de mídia interesseira, braços governamentais....e
por aí vai.
Não vejo
ninguém postando nas redes sociais foto taxando de marginal um senhor de meia
idade tomando uma cervejinha no buteco e depois pegando seu carro e indo pra casa. Raramente alguém lembra do cara que saiu de carro, bêbado de uma festa, só mesmo se algo de ruim acontecer. Porque o alcool é melhor? Alguém aí sabe de todos os prejuízos que
ele causa ao corpo? E o cigarro então? Mais de 5.000 substâncias tóxicas
diferentes!
Dos preconceituosos, desinformados e segregadores, poucos são os que verdadeiramente buscam conhecimento e sabem quais são as consequências
do consumo de substâncias como alcool, cigarro e a maconha.
E assim não é só com a questão da maconha, é o mesmo com a homofobia, a discriminação racial, econômica e social. Me pergunto o que os tais farão quando for realmente for legalizado o consumo de cannabis no Brasil? Vamos separar os bancos de ônibus? Ou quem sabe jogar todos os fumantes inveterados dessa “droga nociva” num mesmo buraco e tacar fogo? Perdoem-me os exageros, mas não podemos nos esquecer que a intolerância é o primeiro passo à anarquia.
E assim não é só com a questão da maconha, é o mesmo com a homofobia, a discriminação racial, econômica e social. Me pergunto o que os tais farão quando for realmente for legalizado o consumo de cannabis no Brasil? Vamos separar os bancos de ônibus? Ou quem sabe jogar todos os fumantes inveterados dessa “droga nociva” num mesmo buraco e tacar fogo? Perdoem-me os exageros, mas não podemos nos esquecer que a intolerância é o primeiro passo à anarquia.
O preconceito
está dentro das pessoas, enraizado nos confins da mente fechada, acostumada a
olhar diferente para quem não pensa igual. E logo num país como o Brasil, que nasceu
da mistura, tanto de raças quanto de culturas diferentes.
Nos Estados Unidos, por exemplo, em janeiro agora entra em vigor a legalização do plantio, processamento e venda nos estados de Colorado e Washington. No Uruguai, mesma coisa. Holanda, entre outros... nações inteiras de uma consciência coletiva um pouco mais tolerante e inteligente, infelizmente o contrário do que se vê por aqui.
Independente de qualquer coisa, nós como jovens,
temos o dever de pelo menos tentar melhorar o mundo que vivemos,
para que os nossos filhos convivam em paz, numa sociedade com mais amor uns
pelos outros, com mais tolerância, respeitando o espaço e as particularidades
de todos os seres e da natureza.
Não é preciso fumar maconha para tentar entender e não é preciso separar para conviver, julgar para explicar o que não se entende ou para manter o conforto de sermos iguais. Ser diferente também é bonito.
Não é preciso fumar maconha para tentar entender e não é preciso separar para conviver, julgar para explicar o que não se entende ou para manter o conforto de sermos iguais. Ser diferente também é bonito.
Como a letra já diz: Tem que viver e deixar viver... ♫