quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

2012 e o mundo que acabou


Condição indispensável: push play... My name is Lincoln. 



Por mais que nós, céticos tenhamos passado pelo dia 21/12/2012 rindo e debochando das profecias que acercavam essa data, sabemos internamente que realmente foi o fim de um ciclo.


A nova era de que tanto se fala não é mais uma visão perdida e fantasiosa. Ela já vem se manifestando na nossas vidas há algum tempo. As mudanças planetárias que estão acontecendo tem tudo a ver com isso. 

Estava lendo, procurando entender isso tudo e vi que a frequência vibracional da Terra, que é medida com a ressonância Schumann, passou de 8 para 13 ciclos. Todos os planetas do sistema solar também estão mudando. De 1992 até hoje, os pólos de Marte desapareceram em 60% e Vênus tem quase o dobro de luminescência. Registros do Sol provam que tempestades solares mais intensas têm ocorrido nesse ano de 2012. Houve um aumento de terremotos em 425%. Tudo está acelerado dos pontos de vista geofísica e solar. 
Tah, mas e aí, oque isso tudo quer dizer? 

Pelas experiências atuais, afirmo: Nós estamos sendo afetados por essa maior irradiação do sol. Essa carga eletromagnética é o motivo pelo qual sentimos o tempo mais rápido – não o físico, mas o tempo de percepção emocional.

Os mais céticos acreditam que todos esses fatores não passam de coincidências. Mas o fato é que as mudanças já estão aí, quer você acredite ou não. 

Seja sincero consigo mesmo, você não está sentindo??

A nossa geração, a minha geração, os meus amigos e as pessoas ao me redor estão vivendo um tempo de reavaliação da vida. As pessoas estão se perguntando qual o motivo real de suas existências, e revendo as suas buscas. Isso é o despertar. Essas crises e frustrações que atingem a vida de várias pessoas nesse momento são os combustíveis das mudanças. É o sinal de que algo precisa ser feito.

Por isso, essa era que se inicia nesse final de ano, tem sido apontada como o começo de um novo começo. É o início de uma Nova Era.

Esse momento tem sido tão único, um despertar no nível individual e não no nível dos governos, das instituições e das organizações. Começamos a perceber que a segurança existencial que buscamos jamais poderá se encontrada do lado de fora – seja num relacionamento, numa viagem, numa droga, numa faculdade, num trabalho. Começamos a prestar atenção nos sussurros do coração. Não existe nada do lado de fora que pode nos levar à totalidade. Somente nós podemos fazer isso. Somos Deuses e sempre fomos. Sempre tivemos esperando por nós mesmos.


O amor vai ser a base dessa revolução. Estamos adentrando a era da sensibilidade, da espiritualidade.  Num colapso do velho e do ego. 

Nesse fim de ano, brindemos ao amor, ao recomeço, à transformação. Que nesse ano que vem chegando, possamos nos aproximar mais do que é verdadeiro, e nos afastar do que é ilusão. Que possamos entender que só o amor salva, não o egoísmo ou a competição. Que possamos respeitar mais o planeta e todas os seres vivos afinal, toda forma de vida é preciosa. Que possamos nos lembrar do mais importante ensinamento que foi deixado por um homem que visitou a terra há mais de dois mil anos atrás – amai-vos uns aos outros. Que possamos nos desagarrar dos preconceitos, jogar os julgamentos na lata de lixo, e construir um mundo com mais igualdade.

Não é o fim. É apenas um recomeço.

Tempos incríveis estão chegando. 

Feche os olhos. Apensa sinta!






segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Dolce far niente




Amor, sublime amor.

Amor que não se mede, e tudo mais o que diz naquela música. 

Porque a gente faz isso Pandora? Se deixa levar por um sentimento tão  poderoso, tão sem controle? Você sabe e eu sei que a gente gosta de controle, de estratégia, de planos. E se deixar arrebatar assim? Fazer com que a Terra e a vida passem a atender sobre uma nova gravidade?

Imprinting diria o lobo? Quotes de filmes a parte, a reflexão faz sentido, pois infinitas vezes  “... o leão se apaixona pelo cordeiro” e vice-versa.  Tudo lindo, tudo maravilhoso, o problema é quando tem problema.  Quando o sentimento não é recíproco, ou quando a vida trata de nos mostrar que o caminho não é aquele. 

Sempre faço isso! Sempre me apaixonei depressa e sem avaliar totalmente os riscos. Tenho essa maravilhosa’ tendência de ver apenas o que há de melhor nas pessoas.  Parece clichê, eu sei, e não é só com amores. A premissa é válida nas amizades também.

A chave pendurada no cordão do meu pescoço é prova disso. A própria Caixa é prova disso. Dentro dela, todos os sentimentos guardados atestam essa minha condição:  sempre parto do principio de que todo mundo é emocionalmente capaz de alcançar seu potencial máximo.   

Já me apaixonei pelo potencial máximo de um homem mais vezes do que consigo enumerar, e sim, isso me fez sofrer inúmeras vezes também.  
Esqueço-me de me apaixonar pelo homem em si, e em seguida agarro-me  ao relacionamento durante muito tempo (as vezes até tempo de mais), esperando que o tal cara chegue à altura de sua própria grandeza.  Ou simplesmente que tente né? Muitas vezes, fui a maior vitima do meu próprio otimismo.

Irônico né? Sofrer pelo nosso próprio otimismo? O que eu me esqueço, na maioria dessas vezes é de estar apaixonada por mim mesma. De que minhas expectativas talvez nunca sejam cumpridas e que talvez a pessoa mais importante seja eu!

Mas assim é a doçura infinita dessa vida. Como um vinil do Zé Ramalho arranhando Chão de Giz’ bem devagarinho, às vezes é preciso trocar o disco, ou nem trocá-lo, apenas aprender a ouvir as notas de outra maneira...  Enfrentar com coragem os desafios e aprendizados que o destino nos coloca todos os dias e tirar de cada pessoa que passa no nosso caminho uma coisa boa para levar consigo. 

Ah, e como as pessoas são importantes! São elas que dão todo o sentido aos dias. Os amigos, a família. Aqueles que escolhemos caminhar ao lado. Essas são as estrelas maiores da constelação chamada vida.

Confesso... demorei para conseguir escrever essas palavras. Às vezes a dor e a saudade nos deixam momentaneamente cegos ao que nos cerca.  As vezes a gente tem que ser gentil consigo mesmo quando estiver aprendendo uma coisa nova. Por isso precisei desse tempo.

Tempo.
Tempo para não desacreditar em mim mesma, ou no amor.
Afinal, amor muda, o amor se renova, ressurge, aumenta,
se refaz.  






"E que seja abençoado por Deus e que seja diferente"